Sem roupa vai ao engate
Leonor pela avenida
Vai formosa, fazer-se à vida
Leva na cabeça o porte
Nas mãos anéis de prata
Cinto de boa lata
saia de seda forte
Traz a vaquinha um decote
Mais puta que cona vendida
Vai formosa, fazer-se à vida
Descobre o broche a garganta
Cabelo de leite salpicado
Notas de cor de encarnado
Tão puta que o bordel espanta
Chove nela meita tanta
Que da graça à avenida
Vai formosa fazer-se à vida
Cu meu, gentil que te peidaste
Tão cedo nesta noite, de repente
Empesta lá o céu eternamente
E eu me peide nos entrefolhos sempre triste
Se lá no nariz etéreo , onde cheiraste
Memoria desse aroma to consinto
Não te esqueças daquele pitéu fedorento
Que já no cu meu, tanta merda viste
E se vires que podes peidorrar-te
Nalguma cara, a bufa que me ficou
No cu, sem pena de cagar-te
Roga a Deus, que pelo ânus te cagou
Que tão cedo de cá me leve a cheirar-te
Quão cedo de meu cu te levou.
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. Poema.