Uma das actividades que mais sofre neste pais é a pesca. O mar português é tão grande em tamanho como em predação. Numerosos gatunos vêm aqui sacar peixe o que origina que os nossos acabem muitas vezes a labuta diária com os porões vazios . Entre andar sempre com os porões vazios muitos mestres preferem arriscar, foi o que aconteceu no caso do acidente. Devido à falta de pescado o mestre optou por pescar na zona da rebentação onde o ouro do mar, o robalo, passa. Daí originou a desgraça que se viu. Não condeno o mestre pois arriscou mas neste caso demais.
Condeno é que os helis estejam todos sediados no Montijo e que antes de levantarem tenha que ser feita uma inspecção. Não percebo nada de aeronáutica mas acho que a inspecção pode ser feita quando o helicóptero chega para ter um grau de prontidão mais rápido.
Outro aspecto a ter em conta é que o Instituto de Socorros a Náufragos diz ter um grau de prontidão de 24 horas mas não paga horas extraordinárias ( para rir ). Claro que muitos salvadores chegam as 17 horas e vão para casa, pudera levam para casa 600 euros e ainda se sujeitam a morrer no mar. Atenção que há salvadores que tem um sentido de ajuda ao próximo e realmente dão tudo mas como podemos exigir que uns dois ou três indivíduos estejam num posto 24 horas? Impossível . No Ferragudo há um posto e sabem quantos homens estão lá? Dois ouviram bem DOIS, imaginem o que é estarem 24 horas de serviço e saírem para o mar, um vai salvar as pessoas todo cansado o outro toma conta do barco sozinho e se for preciso tem que ir à agua. Claro que dá bronca, passa de um barco em perigo para dois. Ridículo .
Isto precisa de ser alterado. Chega de miséria
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