Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cerca 33 milhões de brasileiros são analfabetos funcionais. O que siginifica que 18% da população brasileira possui menos de quatro anos de estudo. Outro dado alarmante é que 16 milhões de pessoas com mais de 15 anos que ainda não foram alfabetizadas.
Em Moçambique, por exemplo, o índice de analfabetismo atinge 56,2% da população, que mesmo tendo o português como idioma oficial, convive com mais de 25 línguas nacionais e 33 dialetos, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
O arquipélago de Cabo Verde, no Oceano Atlântico, também fala dois idiomas: o português e o dialeto crioulo. A taxa de analfabetismo no país atinge 25%, mas, segundo o diretor-geral de alfabetização e educação de adultos do país, Florêncio Varela, o país já atingiu o Objetivo do Milênio número 2, que é garantir educação básica de qualidade para todos.
Em São Tomé e Príncipe, duas ilhas do Golfo da Guiné, a taxa de analfabetismo atinge 20% da população. A diretora do Instituto da Juventude do país, Maria de Lourdes de Carvalho Rodrigues, enfatizou que o grande desafio do país é enfrentar a pobreza e o analfabetismo da população.
A Guiné-Bissau passa por uma fase de reestruturação política após a guerra civil. Dados do Ministério da Educação do país mostram que, em algumas regiões do país, o analfabetismo chega a atingir 91% da população, apesar de, na capital, o índice ser de 48%. Angola também vive uma fase de reestruturação, após 41 anos de guerra civil. No país, 58,3% da população não sabe ler, nem escrever.
A pequena ilha de Timor-Leste, no noroeste da Austrália, também fala o português. Segundo a Unesco, dos 800 mil habitantes, mais de 40% são analfabetos.
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