Segunda-feira, 27 de Agosto de 2007

Ainda bem que há Nelsons Evoras

Português pulverizou a concorrência com um salto de 17,74 metros, superiorizando-se ao brasileiro Jadel Gregório e ao americano Walter Davis.
 
 
Nelson Évora campeão do mundo do triplo salto
Thomas Kienzle/AP Photo
Nelson Évora esteve brilhante e liderou a final do princípio ao fim

13:25 | segunda-feira, 27 AGO 07
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Nelson Évora é campeão do mundo do triplo salto. O português venceu a final da competição com um salto de 17,74, mais 15 centímetros do que o segundo classificado, o brasileiro Jadel Gregório. O terceiro lugar foi para o norte-americano Walter Davis, com um salto de 17,33 metros.
Esta é a primeira medalha dos campeonatos para Portugal, e logo de ouro, depois da desilusão que foi a participação de Francis Obikwelu nos 100 metros.
Nelson Évora esteve brilhante ao longo de toda a prova, que liderou desde o início. O atleta do Benfica terminou a primeira ronda de saltos na frente, com um salto de 17,41 metros, marca que ele próprio bateu à terceira tentativa, com os 17,74 que acabariam por valer o título mundial e que conferem a Évora um novo recorde pessoal e também nacional.
O atleta português viu sempre a concorrência à distância, e apenas o brasileiro Jadel Gregório chegou a assustar, quando saltou 17,59 metros à quinta tentativa. De resto, Nelson Évo5ra teve sempre vantagens na ordem dos 40 ou 50 centímetros, que lhe permitiram inclusivamente dispensar o quarto salto.
Na última ronda, Évora viu os adversários saltar e, quando o quarto classificado, o cubano Osniel Tosca, terminou a sua participação, a medalha estava garantida. Depois, saltou o ex-campeão mundial Walter Davis,e  Évora viu garantida a prata. Faltava apenas Jadel Gregório, que saltou à sexta tentativa 17,28 metros, deixando o português com o título nas mãos, mesmo antes do último salto.
Nelson Évora fez a derradeira tentativa já campeão mundial. Um salto para a consagração, depois da terceira tentativa (17,74) ter sido verdadeiramente um salto para a glória. Desta forma, a bandeira portuguesa subirá pela primeira vez ao mastro e "A Portuguesa" ouvir-se-á no Japão pela primeira vez.
música: O Hino
sinto-me: Muito Bem

publicado por Notasenroladas às 15:26
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Terça-feira, 7 de Agosto de 2007

Historia de Castelo Branco

A região de Castelo Branco foi conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques, que em 1165 a doou à Ordem do Templo, para que os cavaleiros cristãos a defendessem dos infiéis. Em 1198, D. Sancho I confirmou a doacção.
Em 1214, a 1 de Novembro, D. Afonso II, Rei de Portugal, faz doação à Ordem do Templo da parte das terras que tinha na herdade designada por Vila Franca da Cardosa. Numa pequena elevação próxima encontrava-se outra povoação, Moncarche ou Castelo Branco de Moncarche, cujos habitantes a foram abandonando, para se refugiarem nas muralhas protectoras do castelo, erguido pelos Templários no alto da colina.
Castelo Branco recebeu carta de foral pelo Mestre da Ordem do Templo, D. Pedro Alvito em data desconhecida, mas seguramente no séc. XIII. O original do foral encontra-se perdido e as duas cópias estão datadas de 1213 e 1214.
No entanto, o foral de Elvas, de 1271, refere que ali esteve "Domingos Dominguiz alcade de Moncarche com cartas do Mestre e freires da Ordem do Templo a pedir certidão dos boõs foros e os boõs usus e os costumes de Elvas, que se davam e outorgavam aos povoadores de Moncarche vel Castelo Branco de Moncarchino." (J. Ribeiro Cardoso). Ora, em 1271, D. Pedro Alvito já falecera há muito! J. Ribeiro Cardoso aponta como possível solução do problema a lição de Gama Barros: "O que parece indubitável em relação a muitos foraes é que a redução do diploma a escrito foi posterior á constituição do concelho."
Mais tarde, em 1510, D. Manuel concedeu-lhe novo foral.
No séc. XIII, a vida em Castelo Branco desenrolava-se dentro das muralhas e é nos finais da Idade Média, com o aumento demográfico, que a vida cresce para fora destas, alterando assim todo o centro cívico, político e económico. Em 1285, D. Dinis e sua mulher visitam Castelo Branco. Na sequência desta visita, foi mandada construir a cerca da vila, cinta de muralhas que protegiam o casario, obra concretizada já no reinado seguinte, de D. Afonso IV.
No séc. XVI assiste-se à fundação da Misericórdia, à construção dos conventos dos frades Agostinhos (1526) e dos Capuchos (1562) e da Igreja de S. Miguel (Sé). Surgem, no entanto, construções nos arrabaldes da Vila e pouco a pouco as casas foram engolindo as antigas muralhas e uma parte da população estendia-se pelo campo. D. João II, em 1535, concede a Castelo Branco o título de " Vila Notável" .
Nos finais do séc. XVI, o bispo da Guarda, D. Nuno de Noronha, edifica um palácio (Paço Episcopal de C. Branco), actual Museu Tavares Proença Júnior. O edifício, que servia de residência de Inverno aos bispos da diocese da Guarda, e o espaço circundante foram sendo enriquecidos ao longo dos anos pelos bispos que se seguiram,. Na primeira metade do séc. XVIII, o bispo D. João de Mendonça mandou construir o Jardim anexo ao Paço, inspirado na arte barroca de Itália e França.
(...) Em 1771, por alvará de 20 de Março, a carta régia de 15 de Abril, D. José I atribuiu ao burgo albicastrense a categoria de cidade, tendo-se assistido à criação da Diocese de Castelo Branco, pelo Marquês de Pombal, facto decisivo para afirmar a primazia de Castelo Branco.
No séc. XIX, assiste-se a um marasmo na evolução da cidade para o qual contribuíram as tropas de Junot (a primeira coluna do exército invasor chegou a 20 de Novembro de 1807), que se instalaram na cidade, semeando a fome e a destruição. A necessidade da reconstrução levou os particulares a retirarem pedras do castelo e do paço para a reconstrução das habitações e quintais e posteriormente à venda de pedra e telha do castelo pela própria Câmara Municipal (1835). A esta destruição junta-se uma enorme tempestade que assolou a região provocando o desabamento da última torre da muralha (anos 30) . A sede diocesana, criada em 1771, foi extinta em 1881, mas já a cidade era a capital da Beira Baixa.
No início do séc. XX começa a desenhar-se o aspecto actual da cidade. Estende-se por todo o vale, a Nordeste, Este, Sul e Sudoeste do antigo outeiro da Cardosa, com os bairros residenciais (sendo um deles, o Bairro Ribeiro das Perdizes no qual se situa a Escola EB 2/3 Cidade de Castelo Branco) e a zona industrial na periferia . Apesar de ser uma cidade de interior possui uma situação geográfica privilegiada que fez com que, muito cedo, tenha representado o papel de uma terra de encruzilhada (...), fala-se na existência desde o séc. XII de livre circulação de mercadorias e, já no séc. XVII considerava-se (...) como local de passagem obrigatória entre a Beira e o Alentejo.
música: Adufos

publicado por Notasenroladas às 13:59
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Consegui tirar a pedra

   No dia 20 de Janeiro fiz um teste, caso conseguisse nota positiva teria capacidade profissional para poder constituir uma Mediadora Imobiliária ou então poder ser contratado para dar essa competência a uma Mediadora, pois actualmente é exigido. Devido aos meus conhecimentos amplos no ramo consegui ter nota positiva. A nota saiu em edital em Fevereiro 20.
    Posteriormente comecei a juntar a documentação para poder abrir a minha mediadora, juntei tudo de acordo com o decreto lei mas era exigido um seguro de responsabilidade civil o que se tornou numa verdadeira batalha pois nem todas as seguradoras o dão e nem o dão a toda a gente. Consegui o dito seguro mas demorei até dia 4 de Abril até ter o bendito documento e ainda por cima pagando quase 1000 euros. Nesse mesmo dia fui entregar os 18 papeis ao Organismo que tutela a actividade.
  Passados 2 meses recebo uma carta a dizer que o objecto social da empresa entretanto criada não correspondia ao exigido, concordei e tive de ir à conservatória e pagar mais 200 euros para alterar e esperei mais 11 dias voltei a ir a Lisboa e entregar o papel com a alteração.
  Ainda tive esperar quase mais 1 meses e recebi a guia de pagamento. Paguei quase 1000 euros e demorou quase três semanas a vir o alvará.
 Ontem é que recebi o alvará sabendo que a autorização já tinha sido emitida no dia 23 de Julho mas demoraram uma semana a assinar o bendito papel.
  Estive à espera desde o dia 4 de Abril até ao dia 6 de Agosto. Exigem que as firmas não façam negócios pois estão ilegais mas quem consegue sobreviver e pagar as despesas? Se fossem mais céleres tudo seria mais fácil e a economia avançaria sem ilegalidades e sem vigarices.
  É este o peso que temos por viver num pais burocratizado e antiquado.
música: Animais Censurados
sinto-me: Lixado e Feliz ao mesmo tempo
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publicado por Notasenroladas às 08:14
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Domingo, 5 de Agosto de 2007

O nosso velhinho rally de Portugal

Quem não se lembra da loucura em Sintra e dos troços de Arganil? Os carros é que eram a sério, os Lancias Deltas, os Celicas , os 80s , os Fords Sierras e Escorts , grandes tempos. Era tudo sem limites, sem limites de cavalos, sem limites de velocidade, sem limites para o publico.
Excelentes imagens que demonstram bem a loucura de ser Português:
Para Recordar
http :/ www.youtube.com /watch?v=DIdY9GYtKos
sinto-me: Nostalgico
música: A que vão ouvir
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publicado por Notasenroladas às 13:55
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Tributo a Carlos Paredes

Carlos Paredes (Coimbra, 16 de Fevereiro de 1925 — Lisboa, 23 de Julho de 2004), O mestre da guitarra portuguesa ou O homem dos mil dedos, foi um dos grandes guitarristas e é um símbolo ímpar da cultura portuguêsa. É um dos principais responsáveis pela divulgação e popularidade da guitarra portuguesa e grande compositor. Ao contrário do que muitos pensam, Carlos Paredes é um guitarrista tipicamente de Coimbra, para além das influências dos seus antepassados - pais, avós, tios, todos eles exímios guitarristas de Coimbra - a guitarra é de Coimbra, a afinação é de Coimbra e mesmo o estilo é tipicamente Coimbrão. Filho, neto e bisneto dos famosos guitarristas Artur, Gonçalo Paredes e José Paredes, ele começou a estudar guitarra portuguesa aos quatro anos com o seu pai, embora a mãe preferisse que o filho se dedicasse ao piano, frequenta o Liceu Passos Manuel, começando também a ter aulas de violino na Academia de Amadores de Música. Na sua última entrevista, recorda: "Em pequeno, a minha mãe, coitadita, arranjou-me duas professoras de violino e piano. Eram senhoras muito cultas a quem devo a cultura musical que tenho". Em 1934, muda-se para Lisboa com a família, e abandona o violino para se dedicar, sob a orientação do pai, completamente à guitarra. Carlos Paredes fala com saudades desses tempos: "Neste anos, creio que inventei muita coisa. Criei uma forma de tocar muito própria que é diferente da do meu pai, do meu avô, bisavô e tetratavô". Carlos Paredes inicia em 1939 uma colaboração regular num programa de Artur Paredes na Emissora Nacional e termina os estudos secundários num colégio particular. Em 1943 faz exame de admissão ao Curso Industrial do Instituto Superior Técnico, que não chegou a concluir e inscreve-se nas aulas de canto da Juventude Musical Portuguesa, tornando-se em 1949 funcionário administrativo do Hospital de S. José. Em 1957 grava o seu primeiro disco, a que chamou simplesmente "Carlos Paredes". Em 1958, é preso pela PIDE por fazer oposição a Salazar, é acusado de pertencer ao Partido Comunista Português, de que era de facto militante, sendo libertado no final de 1959 e expulso da função pública na sequência de julgamento. Durante este tempo andava de um lado para o outro da cela fingindo tocar música, o que levou os companheiros de prisão a pensar que estaria louco - de facto, o que ele estava a fazer, era compor músicas na sua cabeça. Quando voltou para o local onde trabalhava no Hospital, uma das ex-colegas, Rosa Semião, recorda-se da mágoa do guitarrista devido à denúncia de que foi alvo: «Para ele foi uma traição, ter sido denunciado por um colega de trabalho do hospital. E contudo, mais tarde, ao cruzar-se com um dos homens que o denunciou, não deixou de o cumprimentar, revelando uma enorme capacidade de perdoar!» Em 1962, é convidado pelo realizador Paulo Rocha, para compor a banda sonora do filme Os Verdes Anos: «Muitos jovens vinham de outras terras para tentarem a sorte em Lisboa. Isso tinha para mim um grande interesse humano e serviu de inspiração a muitas das minhas músicas. Eram jovens completamente marginalizados, empregadas domésticas, de lojas - Eram precisamente essas pessoas com que eu simpatizava profundamente, pela sua simplicidade». Recebeu um reconhecimento especial por “Os Verdes anos”. Tocou com muitos artistas, incluindo Charlie Haden, Adriano Correia de Oliveira e Carlos do Carmo. Escreveu muitas músicas para filmes e em 1967 gravou o seu primeiro LP "Guitarra Portuguesa". Quando os presos politicos foram libertados depois do 25 de Abril de 1974, eram vistos como heróis. No entanto, Carlos Paredes sempre recusou esse estatuto, dado pelo povo. Sobre o tempo que foi preso nunca gostou muito de comentar. Dizia «que havia pessoas, que sofreram mais do que eu!». Ele é reintegrado no quadro do Hospital de São José e percorre o país, actuando em sessões culturais, musicais e políticas em simultâneo, mantendo sempre uma vida simples, e por incrível que possa parecer, a sua profissão de arquivista de radiografias. Várias compilações de gravações de Carlos Paredes são editadas, estando desde 2003 a sua obra completa reunida numa caixa de oito CDs. A sua paixão pela guitarra era tanta que, conta que certa vez, a sua guitarra se perdeu numa viagem de avião e ele confessou a um amigo que «pensou em se suicidar». Uma doença do sistema nervoso central (mielopatia), impediu-o de tocar durante os últimos 11 anos da sua vida. Morreu em 23 de Julho de 2004 na Fundação Lar Nossa Senhora da Saúde em Lisboa, sendo decretado Luto Nacional.
música: Divertimento de Carlos Paredes
sinto-me: Bem
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publicado por Notasenroladas às 13:07
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