Decidi voltar a escrever, pontualmente, pois acho que fazia falta ao universo bloguista. Não estou a ser convencido mas muitos leitores pediram-me quase a chorar para que eu reabri-se as hostilidades, ainda por cima um patrocinador decidiu pagar-me 1000 euros por cada post . Excelente...
Caras e Caros,
Devido a dificuldades temporais, que bem se tem visto em volume de posts não publicados e atendo que este não era o objectivo delineado para este espaço, decidi que era a altura de cessar as funções neste blog. Espero que alguns posts tenham sido uteis, caso não tenham sido peço as minhas mais humildes desculpas.
Até sempre...
Vem de "tão longe" (Macau é longe, não é?) como a entrevista concedida ao extinto "Independente" (28/10/2005) pelo Dr. José António Barreiros...
O Advogado José António Barreiros quebra um silêncio de 16 anos e aceita falar sobre como demitiu, em Macau, o actual ministro da Justiça, na sequência de tentativas de pressão sobre um juiz feitas por Alberto Costa.
QUISERAM PARA MINISTRO QUEM EU NÃO QUIS PARA DIRECTOR DE SERVIÇOS
- Qual a razão verdadeira por que demitiu Alberto Costa em 1988 do cargo que ele desempenhava em Macau, director dos Assuntos de Justiça?
A razão verdadeira é a que está escrita. Achei que estava quebrada a confiança pessoal,profissional e política na pessoa dele e que a Administração Pública de Macau não podia conviver com um tal dirigente, que tinha tido uma "conduta imprópria" como a dele. Isto mesmo face aos critérios de Macau.
- Mas o governador Carlos Melancia revogou o seu despacho.
É verdade, mas não na parte em que o demitia, só na parte em que eu dizia por que o tinha demitido. Foi uma situação única, caricata, mas sintomática. O governador parecia incomodado com o que eu dizia no despacho de demissão. Mas o que eu escrevi na fundamentação do meu despacho foi a mera cópia do que concluiu o inquérito disciplinar que ele próprio mandou instaurar: que Alberto Costa tinha contactado o juiz, à revelia da tutela, alegadamente para o elucidar sobre os aspectos técnico-jurídicos e económicos do caso; e esclarecimentos que, em seu entender, justificariam uma revisão da sua decisão ou decisões sobre a situação prisional dos arguidos e, eventualmente, a sua cessação e subsequente soltura.
- E porque haveria o governador de estar incomodado, a ponto de se dar ao trabalho de revogar a fundamentação do seu despacho, mesmo não revogando o despacho?
É uma longa história. Mas uma coisa boa resultou para Alberto Costa desta actuação bizarra do governador: que ele, recorrendo para os tribunais administrativos do despacho do governador, que o demitia sem fundamentação, ganhasse a causa, com razão, e fosse contemplado com uma lauta indemnização. Bem lhe pode agradecer.
- Mas de que história se tratava?
A história que toda a gente veio a conhecer e com a qual ninguém se incomodou: o processo em causa desembocava, então, nos meandros da aquisição pela empresa Emaudio de uma participação no milionário negócio da televisão de Macau. Ora, se pensarmos em quem eram os sócios da Emaudio, os interessados e os beneficiários no negócio...
- E quem são?
Não me peça pormenores. Tudo isso faz parte de uma história a que ninguém quis ligar, em que todos, hipocritamente, viraram a cara para o lado. Digamos, o senhor Robert Maxwell, que está sepultado no Monte das Oliveiras, em Israel, e os seus amigos portugueses. Grandes amigos e amigos grandes.
- Envolvendo...
Envolvendo quem estava no negócio e todos aqueles que tinham a obrigação de se terem preocupado com essas e outras questões que vieram a seguir e que as deixaram passar em claro, mesmo quando foram escândalo público. Eles estão aí.
- Acha que Alberto Costa estava ao serviço desses interesses?
Não tenho que achar o que ninguém achou. Ele disse que tinha ido falar com o juiz para esclarecimento técnico-jurídico recíproco, a nível académico, e sobretudo face a "perplexidades" de amigos dele, um dos quais, segundo ele denunciou, assessor da Presidência da República. Pelo que, no seu entender, tudo se passou numa base de amizade, confiança pessoal, etc.
- Mas o juiz não considerou isso...
Pelo menos na manhã seguinte queixou-se por escrito, por envolver um funcionário sob minha tutela. E tinha Costa ido, por duas vezes, como cidadão ou como director, falar com o juiz - não foi falar com um amigo mas sim com um juiz em funções - por causa de um processo-crime a seu cargo em que havia duas pessoas presas preventivamente. Aliás, o juiz não era amigo dele. Ele é que vinha por causa das "perplexidades" dos seus próprios "amigos". Enfim, eis uma curiosa maneira de considerar a magistratura: considerar normal que um dirigente da administração pública fale com juízes com processos com presos a cargo, para os fazer rever decisões nesses processos e depois dizer que isso foi feito a nível académico e a título particular. E foi isto o que sucedeu.
- Abandonou o PS por causa do caso Alberto Costa?
Sim. Escrevi uma carta a Vítor Constâncio, então secretário-geral, a relatar o que vi em Macau e, ao regressar, onde andavam muitos socialistas e ao que andavam. Nem tive resposta. Ou melhor: o chefe de gabinete dele respondeu-me a dizer que o PS "nada tinha a ver com Macau"! Hilariante.
- E o PS tinha a ver com isso?
Não sei se deva confundir o PS com os negócios, os interesses e as ambições de certas pessoas, por mais bem colocadas que estivessem dentro do partido. O PS foi, aliás, o único partido em que estive, inscrito em 1974 por proposta de Francisco Salgado Zenha. Desde que saí não voltei nem voltarei a qualquer partido. Concorri a Sintra pelo PSD, mas como independente. E hoje estou a anos-luz da política e destes políticos.
- Mas ficou agastado com a história...
Não tinha que ficar. A consequência directa de ter demitido Alberto Costa foi ser demitido Pelo Presidente da República, Mário Soares, alegadamente a meu pedido. É verdade que foi a pedido: não queria continuar. Mas é também verdade que já ninguém me queria ali. Cada um de nós foi - desculpe o óbvio igual a si próprio. E não pense que tive orgulho no que fiz. Tive vergonha de ter de conviver com isto e de assistir ao que se seguiu.
- Mas o que se passou na realidade?
O inquérito disciplinar mandado instaurar pelo governador considerou que a conduta de Alberto Costa não integrava uma "pressão sobre magistrado", de onde não era fonte de responsabilidade disciplinar ou criminal mas uma simples "conduta imprópria" da parte dele. Claro que o hoje ministro tenta desvalorizar a conclusão do inquérito dizendo que é uma simples" opinião". Isto na parte em que diz ter sido uma conduta imprópria da sua parte, porque quanto ao resto - o não ser infracção disciplinar - já acha que é o seu certificado de boa conduta. Do que ninguém se livra é dos factos.
- Surpreende-o vê-lo agora ministro da Justiça?
Já poucas coisas me surpreendem. Mas, ao ter visto na altura que no rol de testemunhas de Alberto Costa no processo disciplinar estavam Jorge Sampaio, Jorge Coelho, Jaime Gama e António Vitorino, percebi logo o que ainda hoje entendo muito bem: aquele rapaz tinha futuro na política. Um grande futuro.
- Mas eram testemunhas abonatórias...
Claro, e numa fase em que o processo nem sequer acusação tinha. Eram pessoas que, segundo ele, podiam testemunhar o seu "perfil moral, profissional e cívico". Por isso indicou também dois juízes e um procurador-geral-adjunto.
- Quem?
Acha que isso interessa?.. Note, eu não quero confundir. Uma coisa são os amigos "perplexos" do dr. Costa, por causa dos quais ele foi falar com o juiz, outra as pessoas que se prestaram a ser citadas como testemunhas de carácter. Houve quem me escrevesse depois a explicar-se, alegando que não sabia ao que ia. Felizmente guardo tudo em lugar seguro, o pior dos quais ainda é a minha memória.
- Seja franco, pensa que ele tem perfil para ser ministro da Justiça?
Quiseram para ministro quem eu não quis para director de serviços. São critérios. Mas o problema não é ele ser ministro agora. O problema é ele ter sido deputado, ministro da Administração Interna e sei lá mais o quê. Acho que quem permite isso e com isso coexiste que responda. Eu respeitei-me, demitindo-o. Ponto final.
- Não pensa que isto está agora a ser agitado por causa da greve dos magistrados?
Não imagino o seu jornal ao serviço dos grevistas... Acho que isto preocupa muitos magistrados, o saberem o currículo do ministro que lhes coube desta, embora alguns "quadros" tenham uma postura mais complacente...
-Está a referir-se a quem?
Aos que gostam, a nível sindical, de negociar com dirigentes fracos ou enfraquecidos. Esses,quando dialogam com o poder, fingem ignorar os defeitos e exaltam mesmo discretamente alguma virtude, na mira do melhor para as suas reivindicações...
- Isto aconteceu há muito tempo...
Isso de Macau, pois a complacência com a criatura é de hoje. Pois foi. Aliás, curiosamente, no "site" do Ministério da Justiça, S. Exa. omite esta sua função de director do Gabinete dos Assuntos de Justiça em Macau, de que o demiti. No "site" do PS é que vem esta parte do seu currículo. Muito interessante, não acha?"
O ministro da Justiça, Alberto Costa, admite a existência de “dificuldades” na Justiça e afirma que estas se encontram, especialmente, na área de actuação do Ministério Público.
Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças , de protecções e lavagens , de corporações e famílias , de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa
Clara Ferreira Alves - "Expresso"
Buenas,
Tenho tido a oportunidade, todas as Sextas Feiras, de assistir ao Jornal da TVI apresentado pela Manuela Moura Guedes. Não gosto da forma de trabalho da dita jornalista pois considero a mesma facciosa mas tenho de dar a mão à palmatória pois a mesma tem feito um grande trabalho na descredibilização do Enginheiro. Quase sempre assisto em media a 45 minutos de massacre o que é deveras positivo atendendo que um Politico com o perfil e a actuação do nosso primeiro ministro merece ser enxovalhado em praça publica atendendo que o mesmo não tem vergonha na cara.
Num pais normal após a visualização do DVD o primeiro ministro afastava-se do poder e deixava correr as investigações para que fosse provada a sua inocencia. Em vez disso pressiona a Magistratura para que arquive o processo e se mantenham as duvidas.
Sabemos muito bem que existiram luvas não só neste caso mas também no caso Portucale, Submarinos etc etc, é tipico. O que acontece é que estamos perante o envolvimento da terceira mais alta figura da Republica Portuguesa e ainda por cima encontra-se no poder o que é deveras negativo. Sabemos desde já que o lobby socialista tenta e quer controlar a Justiça, um dos poderes que deve ser isento como defende a Constituição.
Sócrates já fede devido ao surgimento de porcaria atrás de porcaria. É o Enginheiro, é os licenciamentos na Câmara, é o tio, é o primo, são as luvas. É demais para um Primeiro Ministro. Por Favor deixe-nos em paz que queremos ser roubados mas sem sabermos.
Sou Sportinguista e tive o desprazer de assistir a um roubo efectuado por um arbitro nojento. Infelizmente o nosso pais é brando nos seus costumes pois este arbitro merecia uma carga de porrada que o deixasse quase morto, talvez assim servisse de lição a outros que andam a dar prejuízo às equipas. Serviria para colocar receio e talvez assim os árbitros fossem verdadeiramente isentos. O Benfica não teve culpa da situação, simplesmente fez o seu jogo e como tal ganhou o troféu mas considero que injustamente. Passam os anos o trabalho do arbitro é esquecido, ficando na historia a vitoria do Benfica. Considero que o meu clube devia colocar uma acção em tribunal contra o Nojento a solicitar uma indemnização por perdas, danos materiais e danos morais.
Sou a favor de uma petição para juntar dinheiro para que alguém parta a boca a esse nojento. Dou 20 euros.
Sabemos muito bem que o tempo não está fácil, a conjuntura mundial está a desfavorecer a frágil economia nacional mas os media aproveitam-se da situação para originar uma psicose no Zé Povinho. Com as constantes noticias de crise o frágil e inculto Zé Povinho fica mais fragilizado e os grandes empresários aproveitam esta situação para irem a reboque e tirarem dividendos.
O objectivo dos media é serem sensacionalistas para venderem as noticias e as multinacionais aproveitam-se da conjectura e fazem restruturações que nem sempre são necessárias e as mesmas implicam despedimentos originando mais noticias e mais negativismo.
O Casal de Torres recebeu da mão da mãe uma criança com 3 meses e decidiu ficar com ela como um animal de estimação não dando cavaco a ninguém, nem à justiça. Acontece que o ser Humano não é um animal que pode ser apossado, para que alguém tome conta de uma criança tem que se candidatar à adopção e seguir os tramites legais.
Após alguns anos a tomarem conta da dita criança o casal de Torres já julgava que tinha tomado posse mas felizmente há a Justiça que define as situações.
O pai da criança teve uma relação com uma prostituta e a mesma engravidou. Muito naturalmente o senhor teve duvidas da situação e exigiu o teste de paternidade. Após a atribuição da mesma o Sr. Baltazar teve uma postura correcta e exigiu tomar conta da sua filha. Quem não faria o mesmo?
Boas,
Todos temos falado da eleição de Obama para Presidente dos EUA e como isso vai ser positivo e benéfico. Não admira tal posição e afirmações pois realmente Bush foi o pior Presidente dos Eua desde sempre. A minha analise vai noutro sentido e passo a explicar:
Muitos Portugueses apoiaram a eleição de Obama, estando felizes pela vitoria mas já imaginaram esses mesmos Portugueses a apoiar um Luso-Africano nas eleições Presidenciais, Legislativas ou até mesmo para a União Europeia?
O Povo Portugues apoia porque é fora deste feudo pois não estou a ver um Africano a ter hipóteses em Portugal, até o deputado do Cds que é meio mulato já foi impedido de entrar na Assembleia. Imaginem a hecatombe que seria a vitoria de em Afro para muitos da Alta Sociedade que se dizem apoiantes de Obama?
Temos de ser francos e dizer que o Jet Set Português só apoia Obama e os Afros porque estão longe e porque é moda, pois para dizer verdade são do mais racista que existe.
Realmente morar perto da capital é oneroso e desesperante, senão reparem, uma pessoa que mora na margem sul tem de todos os dias pagar o " dízimo " numa das Pontes que dão entrada em Lisboa. Se vai pela Ponte Sobre o Tejo paga menos mas leva com um trânsito brutal, se vai pela Vasco da Gama sente na carteira um roubo.
O contrário acontece na Cidade do Porto onde têm 5 pontes (acho Eu, desculpem se estou errado) a atravessar o Douro e todas grátis. Deve ser um meio de compensar a interioridade
Considero que é desonesto para as pessoas que habitam na margem sul, se calhar é por esse motivo que o Ministro considerou aquilo um deserto, pois só uns camelos é que pagam e não bufam.
Considero que os habitantes da margem sul são portugueses de segunda pois acho que estão a sofrer na pele uma grande injustiça.
Desculpem a falta de posts mas a inspiração tem sido nula.
Há uns 15 dias fui ao Mac. de Oeiras comprar uns gelados e quando dou por mim estava a ser atendido por um tipo com uma tatoo no braço a dizer Straight Edge. Dei por mim e comecei a rir-me, a que ponto chegámos, um Straight Edge a trabalhar no Mac. Na volta ele nem sabe o que é que tem escrito no braço. Só pode, pois o ideal Straight Edge vai contra os interesses que ele defende trabalhando na Mac. Donalds. Demais um Straight até é vegetariano e vai contra o abuso animal. Também vai contra as grandes corporações que exploram os recursos naturais e humanos,
Tinha de chegar ao Sec.XXI para ver isto, antigamente criticavam a minha geração por ser rasca ou por não querer fazer nada mas nunca poderão critica-la por não ter ideais.
Nunca fui Straight apesar de na altura dos meus 16 anos gostar imenso do som que as bandas que dinamizavam o movimento criavam. Admirava sobremaneira a posição deles perante a vida, não fumavam, não bebiam bebidas alcoólicas, não usavam drogas e mais que tudo eram vegetarianos no sentido da protecção animal. Hoje o movimento ainda continua mas acredito que quem o segue à risca será uma pequena minoria.
O tipo que trabalha no MC é das pessoas mais básica que vi nos últimos tempos. Para rir.
Em Portugal felizmente há muitas bandas do genero Punk/ Rock que é um dos generos musicais apoiados por este blog. Acontece que poucas bandas conseguem acompanhar a evolução que genero Punk Rock teve nos ultimos anos. Apesar dos Tara terem transformado o seu som para chegar a toda a " chavalada " tenho que admitir que neste momento é a banda portuguesa dentro do genero com mais feeling e o som mais actual.
Parabens Tara Perdida pela vossa musica mas não contém comigo nos vossos concertos... muita chavalada.....LOL
No global concordo com as afirmações do Medina Carreira, se o nosso Pais está mal não podemos esconder a verdade. Será que o post anterior não reflecte o pensamento de muitos Portugueses? Deixo para vocês a reflecção.
O unico aspecto que não concordo com Excmº Sr. é a sua falta de apoio em relação aos investimentos publicos. Concordo que se realize o TGV e o novo aeroporto mas com uma profunda analise do que esse investimento comportará para as gerações futuras.
Todos sabemos que o nosso pais não está a nadar em dinheiro mas temos que investir em obras publicas, já que o sector privado está de rastos. Assim construindo essas grandes obras levar-se-á tudo a reboque o que não deixa de ser benéfico.
Porque razão no nosso pais há sempre derrapagens? Consigam atingir os objectivos pela primeirra vez com estas duas obras. Dêem um exemplo de boa gestão pela primeira vez após a Construção da Ponte sobre o Tejo.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
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